Um pequeno drone sobrevoa o campo verde da base militar holandesa Tenente General Best Barracks, na cidade de Vredepeel, província de Limburg.
Os olhos dos presentes, civis e soldados de vários países concentram-se no veículo aéreo não tripulado, que poderia conter explosivos ou coletar informações importantes.
Outro drone, consideravelmente maior, decola rapidamente da pista, controlado remotamente por um especialista para a captura de seu irmão mais novo: cerca-o, testa o terreno, aumenta a altitude e dispara uma rede que imobiliza o pequeno avião sem grandes complicações. tripulado. Ele o leva para a pista, e o solta, enrolado em fios, com as asas presas, até que um funcionário da base o pegue e leve para análise.
Mais de 60 indústrias, países aliados e parceiros aprenderam uns com os outros para aumentar a capacidade de detectar, identificar e neutralizar estes pequenos drones.
“Os pequenos drones representam uma enorme ameaça para a Otan e as nossas operações, e temos de combater essa ameaça. Isso torna este exercício muito importante. “Os acontecimentos atuais estão sendo avaliados, vemos como os drones estão são usados na guerra brutal da Rússia contra a Ucrânia”, afirma o brigadeiro-general Hans Folmer, chefe do Estado-Maior da Agência de Comunicações e Informação (NCIA), em Haia.
São analisadas informações sobre o uso de drones na guerra na Ucrânia, mas também são importantes dados sobre o uso de pequenos drones em outras áreas não militares.
“É mais do que o que está a acontecer na Ucrânia, são também as ameaças diárias que enfrentamos. É por isso que fazemos isso. Trata-se de detectar, rastrear, identificar e encontrar uma forma de mitigar a ameaça. Todos esses aspectos são importantes. Vemos que existem muitos sistemas diferentes no mercado e temos de garantir que funcionam em conjunto”, afirma Folmer. A tecnologia avança em um ritmo desenfreado, e parte fundamental é que a própria indústria esteja interligada e as nações sejam “interoperáveis” no uso de atividades antidrones, porque, “não é apenas o objeto final, o drone, mas também o centro de comando e comunicações intermediárias”, diz Folmer.