Os fundos exclusivos ou fechados de investimento são destinados a famílias ricas. As famílias escolhem um banco ou investidor para gerir seus patrimônios e esse gestor vai aplicar em um fundo exclusivo para aquele cliente. É diferente dos demais fundos de investimento, íveis a diversos cotistas. Normalmente, somente pessoas e famílias com patrimônio acima de R$ 10 milhões recorrem a esse tipo de investimento. É também um investimento de longo prazo. 3j2nu
Atualmente, esses fundos só são tributados, via pagamento de Imposto de Renda (IR), no regaste do dinheiro aplicado ou no término do prazo de duração do fundo. Ou seja, é um investimento que não paga imposto periodicamente e, por isso, é vantajoso ao investidor, mas ruim para a arrecadação federal, apesar do volume alto de dinheiro envolvido.
No fim de julho do ano ado, o governo Temer enviou ao Congresso um projeto para mudar a tributação. A ideia era cobrar 15% de Imposto de Renda na fonte duas vezes por ano, sempre nos meses de maio e novembro. Esse periodicidade já acontece nos fundos abertos tradicionais, disponibilizados por bancos e corretoras, no chamado regime de “come-cotas”.
Segundo o governo, o objetivo com a medida era "reduzir as distorções existentes entre as aplicações em fundos de investimento e aumentar a arrecadação federal por meio da tributação dos rendimentos acumulados pelas carteiras de fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínio fechado, os quais se caracterizam pelo pequeno número de cotistas e forte planejamento tributário".