Luiz Uaquim, coordenador do grupo, rechaçou a afirmação e disse que a atuação do movimento é pautada pela democracia e legalidade, e que o objetivo é promover a defesa da propriedade rural de maneira pacífica junto das forças de segurança dos estados e sem recorrer à violência. 3t2t6d

“Não temos qualquer ligação com atos antidemocráticos. Ao contrário, nos empenhamos em promover a conscientização e mobilização dentro dos parâmetros estabelecidos pela Constituição Federal”, disse também ao jornal.

No começo deste mês, o movimento lançou a campanha “Abril Amarelo” para defender o direito de propriedade e alertar o propósito das invasões. São orientações que visam a comunicação com autoridades policiais e a montagem de acampamentos de produtores para evitar as invasões.

Apesar de pregar uma contenção pacífica das invasões, o Invasão Zero é profundamente criticado pelo procurador do MPF. Ele diz que o movimento é uma organização de grupos “para a prática de crimes”, e que “atuam à margem do Estado, muitas vezes com o envolvimento de policiais”.